Os guindastes são equipamentos utilizados para movimentação de cargas e materiais pesados. São controlados por operadores em cabine ou em unidade remota de controle via rádio, infravermelho ou cabo. Atendem geralmente as áreas industriais e de construção civil.
São equipamentos ágeis, precisos e práticos e recomendados para movimentação de materiais pesados em depósitos, montagem de estruturas metálicas e de grandes cargas em terrenos acidentados ou de difícil acesso.
Uma das vantagens dos guindastes é que podem transitar em vias públicas e ser operados em obras urbanas, sempre oferecendo economia de gastos com manutenções.
Existem vários tipos de guindastes que são escolhidos conforme a carga a ser movimentada e ao espaço. Para operá-los é preciso ter uma equipe especializada e equipada com EPIs (Equipamentos de Proteção Individual).
A invenção do guindaste
De onde surgiram os guindastes? Quem inventou este equipamento tão útil? Acredita-se que lá atrás, na construção das pirâmides do Egito, aproximadamente há 4.500 anos, a elevação dos blocos de pedra foi por sistema de polias (rodas presas a um eixo, com uma correia que aplicava força e outra resistência para elevação). Esse sistema com cabos era denominado talha. Depois houve uma transição para as rampas de acesso para o meio de transportar cargas verticalmente.
Na Idade Antiga pelos gregos, eram movimentados por homens ou animais de carga, como os burros. Os primeiros guindastes eram de madeira. O destaque aos guindastes veio durante o Império Romano, com o avanço da construção civil, destacando os engenheiros Vitrúvio e Heron, de Alexandria. Há dois guindastes em autorelevos romanos na lápide Hateril do final do primeiro século D.C.
Na Roma Antiga o guindaste era composto por uma estaca fincada no chão, que era erguida e sustentada por um par de cabos amarrados em sua extremidade superior. No topo prendia-se a roldana por onde corria a corda que era utilizada para suspender os materiais. Os modelos conhecidos na época eram os Trispastos (3 polias e 150 kg de capacidade e o Pentapastos (5 polias e 450 kg de capacidade).
O que fez o uso do guindaste se popularizar na Alta Idade Média foi a necessidade de auxiliar na carga e descarga das embarcações portuárias. No final da Idade Média, os guindastes de torre foram projetados por Leonardo Da Vinci, sendo possivelmente os primeiros guindastes móveis construídos.
Com a Revolução Industrial, passaram a ser produzidos em ferro fundido e aço e a força humana foi substituída por máquinas a vapor. Foi produzida uma máquina por Hick & Rothwell, em Bolton (próximo a Manchester), e tinha uma capacidade de 2 ton. Em 1838, construiu-se outro guindaste igual, dessa vez na Alemanha.
Foi em 1850 que Sir William Fairbairn criou o guindaste a vapor, acionado manualmente e com capacidade de içar até 12 toneladas a uma altura de 9,1 m em um raio de 9,8 m. Depois surgiu o guindaste com capacidade de 60 ton, também acionado manualmente.
Em 1878 a Stothert & Pitt produziu um guindaste a vapor com comprimento de 7,6 m, que pesava 120 ton e possuía alcance vertical de 12 m em um raio máximo de 11 m. Equipado ainda com cadeira vertical interna, para produzir vapor usado no acionamento de dois cilindros, um para o giro e outro para a corrente de içamento. Com a expiração da patente, outros fabricantes produziram equipamentos similares, acionados por vapor, sistemas hidráulicos ou eletricidade. E, desde então, os guindastes seguiram auxiliando nas grandes obras da humanidade.
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A utilização do guindaste exige mão de obra especializada e o suporte de uma empresa que entenda de transporte de cargas.
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